concurso nacional de projeto escola classe crixá

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Baseado nessa interação a escola se consolida através de uma grelha estrutural, onde sua ocupação favorece a visibilidade entre os diversos pátios e o entorno. As salas de aula estão distribuídas entre áreas livres e conectadas por circulações abertas gerando mais oportunidades de contatos casuais entre alunos de diferentes classes, estimulando o convívio e aumentando as experiências de aprendizado e sociabilidade. Todos os espaços da escola são potencializados e passiveis de ocupação, como a cobertura das salas de

aula que podem ser utilizadas como salas multiuso, e futura ampliação da escola.

Na porção superior do lote, a praça de acesso oferece oportunidade de convívio e encontro entre alunos, pais e comunidade, propõe conexões com a fachada frontal, através da permeabilidade visual controlada, a fachada ativa e as lajes multiuso, que permitem manifestações e exposições ao espaço urbano assim como o auditório que se abre para a cidade. Também nessa ocupação, se localizam os

usos de salas diferenciadas (artes, laboratório de ciências, informática e música) e na esquina a biblioteca como símbolo da busca pelo conhecimento, é envolta pela vista da cidade como referência a construção da educação.

Os pátios internos se apresentam em dois níveis, o pátio coberto no nível superior articula os blocos das salas de aula, auditório e biblioteca. O pátio descoberto resguardado pela edificação, relaciona o refeitório, a quadra, as salas diferenciadas,

conformando um espaço de recreação com vista para o ELUP (espaço livre de uso público).

O setor administrativo da escola é locado no acesso principal, facilitando o acesso dos pais e servidores, junto ao estacionamento e áreas de apoio e serviço. Uma cobertura solta dos blocos confere unidade ao conjunto, protege as áreas abertas, e estabelece uma linguagem visual lúdica proporcionando identidade e legilibilade ao conjunto.

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A aprendizagem como resposta ao conjunto de vivências e sensações se inicia nos primeiros momentos de vida, ela acontece de forma espontânea através da família, das pessoas, em casa ou na rua, determinada pelo contexto histórico, social, cultural e também pela percepção ambiental, dessa forma, considera-se a cidade como um espaço determinante para construção do indivíduo, onde se vivencia as diferenças e se constrói o coletivo, de maneira positiva ou não, negar a cidade é se distanciar da realidade.

Neste contexto, o bairro Crixá se apresenta de maneira incerta, em processo de reformulação com projeto para 3.120 unidades habitacionais para famílias de baixa renda, além de comércio, serviço e equipamentos de uso público. Tendo em vista que escola e cidade atuam de maneira conjunta na educação, como agentes pedagógicos, considera-se a arquitetura como potencial ferramenta para o processo de transformação social, buscando aproximar e relacionar o ambiente escolar e urbano,

distribuindo oportunidades, compensando diferenças socioeconômicas e culturais, convidando os alunos a pensar o mundo que desejam. Considerando o projeto urbanístico previsto, a lógica viária, os usos do entorno e a topografia natural do terreno, foram traçados os principais eixos de distribuição, os acessos, as transições entre área pública e restrita, vinculando usos que transitam entre a área exterior e interior do edifício, criando um diálogo onde a cidade participa da escola e a escola participa da cidade.

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